♥ Me, Myself and My Daughter ♥

Etapas...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A gente passa a vida toda ouvindo mães(principalmente a nossa) falar aquela frase clichê "quando você for mãe..." Agora eu estou experimentando deliciosamente tudo isso, tudo o que a maternidade pode me ofertar, acompanho todas as etapas da maternidade com olhos atentos e isso me reporta ao tempo em que eu ouvia "quando você for mãe...". Agora virei "mãe de aluna", é uma nova etapa na vida da Isabella e, consequentemente, na minha vida de mãe. Ler a agenda, comprar uniforme, ir à reunião de pais e mestres, ouvir o que ela tem para contar toda empolgada sobre o dia na escola, se refamiliarizar com esse mundo escolar, mandar recados para a "tia", ler os recadinhos dela, receber mimos(falando um português mais claro, um emaranhado de rabiscos, uma verdadeira arte abstrata) que eles fazem durante a aula de artes... enfim, ser mãe se torna mais e mais gostoso a cada nova etapa, e quanto mais as etapas vêm e vão, mais eu tento curtir ao máximo isso que, como tudo nessa vida, é efêmero.

Ô dó!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Agora que a Isabella descobriu o poder que tem uma carinha de pobre coitadinha como esta à esquerda, tudo é motivo pra choro!
Se não dou bolacha recheada, a Isabella chora. Se não deixo ela ficar em pé no braço do sofá, a Isabella chora. Se o pai não deixa ela ficar no computador, a Isabella chora. Se a vovó não dá a caneta para ela rabiscar a parede naquele "momento Van Gogh" de inspiração total, dá-lhe mais choro, mais carinhas de coitada... e quanto mais resistimos em realizar os singelos desejos dela, maior se torna a tragédia grega que ela faz e, mesmo sabendo que se trata de pura chantagem emocional, a gente sempre acaba sucumbindo àquele chorinho manhoso, afinal, não tem nada mais prazerozo do que fazer uma criança sorrir!
O fato da Isabella ter associado o choro à conseguir o que quer, me levou a chegar a uma assustadora conclusão: bebês são mais providos de esperteza do que nós, "adultos"!
Mas calma, eu tenho meu álibi, sou mãe de primeira viagem e, pelo sim pelo não, em 90% dos casos caio feito uma pata nos dramalhões dela.
O lado ruim(se é que tem lado bom em ser feita de boba por uma criança de 1 ano e 8 meses) é perder um pouco a moral, mas tudo bem, isso é fase, mais uma fase!
Por fim, vai uma dica quentíssima para quem um dia pretende ter filhos: antes de realizar o desejo do seu filho, pare, analise bem e, se não tiver nenhum vestígio de lágrima, é manha, pode sair andando e fingir que não tá vendo nada, na maior!

Meu melhor presente!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Eu PRECISO relatar(mesmo atrasadinha) aqui o melhor presente de dia das mães que alguém pode ganhar.
Não há sapato, cd, DVD, livro, bolsa ou perfume que se compare à delícia que eu ganhei! O que eu ganhei foi infinitamente mais compensador, sinto até agora a sensação do presentão que eu ganhei, aquela sensação de felicidade plena ainda ecoa aqui dentro! Não custa nenhum centavo, mas eu não venderia aquele momento nem por 1 tonelada de ouro.


Foi assim... domingo de manhã, ela acorda, toda linda, e eu toda empolgada vou tirá-la do berço, me deito com ela na cama, nos olhamos nos olhos por alguns segundos e eu disse na certeza de que ela me entenderia: "Bella, hoje é dia das mães, me dá um abraço?" . De repente ela veio com os bracinhos abertos, abraçou meu pescoço e se enroscou em mim... o abraço mais gostoso, mais puro, verdadeiro, intenso... o abraço que se encaixa perfeitamente no meu, que está em perfeita sintonia comigo, é dela, da MINHA filha.
Custei a acreditar que um abraço poderia me compensar de tal forma, então não hesitei em pedir outro, ela não se fez de rogada, e o deu!

Sabe quando sua mãe responde que quer um beijo e um abraço de presente quando você pergunta o que ela quer de dia das mães e você não acredita? Pois é verdade! Não tem nada mais gostoso que um beijo e um abraço, definitivamente, ser mãe é o maior presente do mundo!



Foto nossa no meu primeiro dia das mães! =)

A dor de ser mãe.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Para as desavisadas, vou contar um segredo: nós, mães, fazemos parte de uma sociedade secreta, onde não se pode sob hipótese alguma, nem sob tortura, revelar o lado trash da maternidade. Para não levar a raça humana à extinção, nós temos um trato de só contar o lado cor-de-rosa da maternidade.
Antes de ser mãe, eu me comovia com crimes bárbaros, mas hoje, divido a dor, e não tem como fugir, está implícido desde o feliz dia em que parimos! Dividir a dor também faz parte do pacto que fazemos entre os membros da sociedade, e a indignação também.
De um lado, uma Ana Carolina que chora a morte de sua filha, de outro, uma Anna Carolina que derrama lágrimas de crocodilo em rede nacional numa tentativa frustrada e ridícula de ocultar o óbvio. Uma nos dá uma vontade enorme de abraçar e dizer palavras de conforto, a outra, nos dá vontade de fazer justiça com as próprias mãos e nos leva a cair numa velha questão: porque seres assim, são mães?
Será que podemos mesmo chamar de mãe mulheres que estrangulam crianças, que jogam bebês nos rios, no lixo, que ferem fisica e verbalmente? Outrossim, existem os membros da nossa sociedade secreta, seres dignos do título de mãe, que têm atitudes nobres, que pensam em suas crias acima de tudo, que se tornam seres autruístas para com seus filhos, que são capazes de dar a vida por eles...
Hoje nos defrontamos com duas Anas Carolinas, uma mãe, e um monstro!
Hoje derrubamos lágrimas de tristeza e indignação por uma Isabella que foi cruelmente assassinada pelo próprio pai.
Hoje derrubamos lágrimas e nos sentimos angustiadas pelas outras centenas de Isabellas que são vítimas diárias da violência infantil. E assim, me permito indagar, assim como uma nação inteira: Até quando?
Hoje nós, mães, derrubamos lágrimas e dividimos um pouco da incomensurável dor de uma Ana Carolina, mãe.
Hoje e sempre nossa sociedade secreta está de luto por esse lado trash da maternidade.
Hoje nós sentimos nossa moral ferida por sermos obrigadas a dividir nosso tão nobre título de mãe com um ser de ímpeto assassino e que, depois de ter consumado seu intento, não demonstra nenhum vestígio de arrependimento. É revoltante que alguém assim tenha livre acesso à maternidade, e tantas outras aberrações humanas como ela. É revoltante ver que, no Brasil, assim como o Arnaldo Jabor falou ontem no Jornal Nacional, o crime seja rápido e a justiça seja lenta.
Hoje e sempre derrubaremos lágrimas por saber que existem muito mais pseudo-mães do que sonha sua vã filosofia, seres frios, calculista e capazes de atos com requinte de crueldade.
Hoje, como já é de praxe, termino com a imagem de uma Isabella com uma mãe apaixonada. Não a minha Isabella comigo, mas a Isabella que todas nós, mães ou mulheres dignas de ser, adotamos como filha e dividimos a dor de sua ausência.


Isabella, NÃO!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Chega um certo ponto que, minha amiga, você tem que ter uma paciência de Jó. Repentinamente sua cria começa a tomar gosto por fazer o que não deve, TUDO, absolutamente tudo o que não pode... parece que veio com um manual de "Como tirar mamãe do sério".
Parece exagerado, mas depois que começa a andar, lá se vai nosso sossego! Objetos pontiagudos, de vidro, tomadas, facas, portas de armários, ímãs de geladeira, gavetas, porta retratos... todos viram alvo da curiosidade desses pequeninos seres. E o que me resta a não ser falar: "Isabella, NÃO!" ?!
"Isabella, tira o dedo da tomada", sim, ela me obedece, porém, corre sedenta por abrir a gaveta de remédios, lá vou eu, mais uma vez, atrás dela pra dizer "Isabella, NÃO, aí não pode mexer", sim, mais uma vez a pequena me obedece e, mais uma vez, ela corre pra outro alvo errado.
Mãe nessa fase vira meio atleta, meio Jó... tem que ter um ótimo condicionamento físico pra correr atrás dela antes que ela pegue a faca que está em cima da mesa e, ao mesmo tempo, uma paciência tremenda pra explicar por a mais b que aquilo é errado, "faz dodói".
Mãe padece no paraíso, sim, é a mais pura verdade, mas porque não se divertir nele?!
Vira e mexe me pego pensando com meus botões, porque a tomada da sala é mais interessante que aquele brinquedo super colorido e divertido, e a única conclusão que chego é que é impossível compreender o que se passa naquela cabecinha.
Agora, tenho que usar todo meu poder de persuasão para convencê-la de que aquele brinquedo que toca música, tem milhares de cores e mil e uma funcionalidades é beeeem mais legal que aquela tomada feia e sem graça que faz dodói.
Isso sem falar das birras, de quando joga comida no chão, de quando belisca, bate, morde, tenta se jogar da cama... Definitivamente, Isabella, NÃÃÃÃO!!!!!

Ai que saudade...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Foto de uma careta básica da Isabella!



Definitivamente, pulei uma etapa, agora sou mãe de uma mocinha. Sim, a Isabella já se comporta como uma mocinha, já anda, fala algumas coisas, tem iniciativa de pegar o que quer e ir aonde quer... É engraçado mas, ao mesmo tempo, gera uma dorzinha no coração ver que seu bebê não é mais um bebêzinho, aquela coisinha molinha, frágil, que depende totalmente de você e que ainda nem esboça sinais de que quer falar, de que os dentinhos vão rasgar, nem de que quer andar... É uma etapa que se encerra e te faz MORRER de saudades. Se eu pudesse dar um conselho hoje às mamães, seria: aproveite intensamente cada fase. Passa tudo tão rápido, tantas roupinhas perdidas, tantas fases que ficaram para trás e o que resta é aquela sensação de que não curtimos devidamente cada fase.
Me lembro que quando a Isabella nasceu, algumas mamães me diziam: "aproveita cada segundo, pois passa rápido demais", e eu ficava cética, achava que iria sim curtir cada segundo, que não ia achar que passou tão rápido assim, queria apressar o relógio, queria ver a Isabella andar, falar e, hoje, meu anseio é o contrário, voltar ao tempo, achar a fórmula mágica pra isso.
Hoje quando lembro do primeiro dentinho, parece que faz uns 5 anos! De quando ela calçava tamanho 16 então... uma eternidade!
Nostalgia é intrínseco à maternidade, todas as fases que passam fazem o coração ficar pequenininho, apertado... agora a Isabella está na fase de parar todo mundo na rua, de fazer graça, de interagir com outras crianças. É um barato ver as caras e bocas que ela faz, as novas palavrinhas, mas corta o coração a hora de guardar as roupinhas que não servem mais. Nós queremos ver nossos filhos crescendo, saudáveis, fazemos projeções de como serão daqui há alguns anos, quase que querendo acelerar o passar do tempo mas, paradoxalmente, quando guardo as roupinhas que não cabem mais, sinto que queria que ela fosse pra sempre pequenininha... mãe também é um "bicho" complicado, que não sabe ao certo o que quer e, ao mesmo tempo, tem certeza do que quer... cada fase é uma nova descoberta, estou desbravando este mundo junto com a Isabella, afinal, ser mãe é renascer e ser apresentada a um mundo que era totalmente estranho e desconhecido.

Então é Natal...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

É isso aí, o título do post já diz tudo: é Natal!
Ultimamente minha criatividade anda em recesso, não consigo pensar em algo bacana para postar aqui, desde o fatídico dia em que descobri que o Papai Noel era uma lenda, meus Natais ficaram meio que sem graça, sabe? Perdeu um pouco da magia... talvez por isso ainda não saiba se vou deixar a Isabella acreditar nessas coisas, será que essa desilusão é necessária mesmo na vida de uma criança?!
Bom, voltando à falta de criatividade e/ou vontade de escrever alguma coisa aqui, recebi essa imagem fofa de Natal por e-mail, da Virginia, e me bateu uma vontadezinha de colocar aqui, alguma coisinha bonitinha pra essa data não passar em branco... agora que virei Mamãe Noel me sinto mais empolgada com o Natal e engajada com seus preparativos.
Me empolgo com a empolgação da Isabella com o gorrinho de Papai Noel que ganhou da vovó, que coisa mais fofa é ver ela se admirando no espelho com aquela coisa esdrúxula na cabeça, afinal, é o primeiro Natal em que ela vai interagir, já anda, já corre, já arranca os enfeites da árvore de Natal, já fala algumas(poucas) coisas... tudo bem que ela chama o Papai Noel de "au-au", mas valeu a intenção, este é o Natal da interação da Isabella!

FELIZ NATAL PESSOAL!

Beijos da Mamãe Noel! ;***