Então é Natal...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

É isso aí, o título do post já diz tudo: é Natal!
Ultimamente minha criatividade anda em recesso, não consigo pensar em algo bacana para postar aqui, desde o fatídico dia em que descobri que o Papai Noel era uma lenda, meus Natais ficaram meio que sem graça, sabe? Perdeu um pouco da magia... talvez por isso ainda não saiba se vou deixar a Isabella acreditar nessas coisas, será que essa desilusão é necessária mesmo na vida de uma criança?!
Bom, voltando à falta de criatividade e/ou vontade de escrever alguma coisa aqui, recebi essa imagem fofa de Natal por e-mail, da Virginia, e me bateu uma vontadezinha de colocar aqui, alguma coisinha bonitinha pra essa data não passar em branco... agora que virei Mamãe Noel me sinto mais empolgada com o Natal e engajada com seus preparativos.
Me empolgo com a empolgação da Isabella com o gorrinho de Papai Noel que ganhou da vovó, que coisa mais fofa é ver ela se admirando no espelho com aquela coisa esdrúxula na cabeça, afinal, é o primeiro Natal em que ela vai interagir, já anda, já corre, já arranca os enfeites da árvore de Natal, já fala algumas(poucas) coisas... tudo bem que ela chama o Papai Noel de "au-au", mas valeu a intenção, este é o Natal da interação da Isabella!

FELIZ NATAL PESSOAL!

Beijos da Mamãe Noel! ;***

Literatura maternal.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007


Meu último livro sobre maternidade foi o "As 500 Melhores Coisas de Ser Mãe". Discordo do título, pois existem milhares de coisas deliciosas em ser mãe, incontáveis! Porém, me identifiquei com algumas dessas melhores coisas, que vou citar aqui:
- Curtir a barriga crescendo devagarzinho. E ficar horas e horas se olhando no espelho, estufando o abdome. (As grávidas são o único tipo de mulher que torce para não conseguir entrar mais nas próprias roupas).
- Entrar com orgulho na fila preferencial de supermercados e bancos, mesmo que algumas pessoas ao redor olhem torto pra você(porque, infelizmente, tem muita gente que se incomoda com os direitos alheios).
- Fazer uma ultra-sonografia e ouvir outro coração batendo dentro de você.Perceber que o seu, a partir de agora, vai estar para sempre à mercê daquela criaturinha.
- Fazer ultra-sonografia algum tempo depois e descobrir o sexo do bebê. (Melhor ainda se ele for o que no fundo você estava torcendo que fosse)
- Sentir o bebê se mexer na sua barriga pela primeira vez.
- Ser mimada por todos à sua volta.
- Aproveitar o pretexto para experimentar toda sorte de iguarias esdrúxulas, sem ninguém estranhar.
- Ser encorajada a comer por dois, literalmente. E não se fazer de rogada.
- Olhar aquela barriga enorme no espelho e pensar que, agora, sim, o mundo realmente gira ao redor do seu umbigo.
- Namorar sem a menor preocupação com métodos anti-concepcionais. Parece bobagem, mas isso faz uma puta diferença na sua libido.
- Escolher roupinhas, sapatinhos e todos os outros "inhos" que compõem o enxoval.
- Decorar o quarto do bebê. O que pode parecer uma atividade fútil, mas é meio como montar um ninho, sabe? Faz a gente entrar no clima.
- Dar nome a alguém. (Juízo, hein?)
- Reconhecer o valor de ter nascido após a invenção da anestesia.
- Dar a vida a alguém. E saber que essa vida agora é dele.
- Virar uma otimista: quem tem filhos precisa acreditar que a humanidade tem solução.
- Chegar em casa com o bebê no colo e achar tudo alí completamente diferente, mesmo que só tenha passado 1 dia no hospital.
- Descobrir várias palavrinhas novas, como mecônio, cueiro, impetigo, etc, etc, etc...
- Descobrir quanto você ainda tem a aprender. E deixar de ter tantas certezas.
- Enche a casa de todo tipo de produtos fofos para bebês. Aliás, depois que o seu filho nasce você passa a morar na Fofolândia.
- Ver que a vida no pós-parto nem é tão fofa, mas mesmo assim é linda e emocionante.
- Aprender a lidar com cocôs, regurgitamentos, babas. Enfim, rever seu conceito de nojo.
- Dar uma de Pollyana e achar pontos positivos em tudo. Porque agora não dá pra desistir mesmo.
- Saber que você não desistiria, mesmo se pudesse.
- Descobrir que na licença-maternidade você trabalha bem mais que no seu emprego. Mas que pelo menos você não pode ser demitida.
- Passar o dia de pijama, no maior desleixo e sem sentir a menor culpa.
- Sair de casa pela primeira vez depois que seu filho nasceu. E perceber que, por incrível que pareça, do lado de fora as coisas não mudaram nada!
- Contar para as pessoas sobre o seu parto. (Mas cuidado, nem todo mundo vai querer ouvir)
- Achar que a licença-maternidade deveria se estender por 1 ano, no mínimo. (Ou conquistar cidadania sueca antes de ter um filho)
- Aproveitar a licença-maternidade para ficar grudada no seu bebê. E descobrir que o cordão umbilical demora um tempo para ser cortado de fato. (Uns 25 anos mais ou menos)
- Ver que seu peito virou um laticínio. E ver que seu corpo se transformou em restaurante, microondas, berço, aquecedor, geladeira, farmácia, chupeta e dispensa.
- Aquele olho no olho na hora da mamada. Nada mais lindo do que o olhar do seu filho para você, enquanto mama.
- Sentir-se completa. Plena, absoluta. E, às vezes, absolutamente de saco cheio.
- Aproveitar melhor seu tempo livre, já que você tem sempre o que fazer. Quanto mais você faz, mais você faz. Entendeu?
- Ficar louca pra voltar a trabalhar, pra ver se descansa um pouco.
- Fotografar o bebê de todos os ângulos possíveis.
- Encher a casa de porta-retratos.
- Transformar sua mãe em avó. E poder contar com a ajuda e a experiência dela.
- Comprovar que tamanho não é documento. (Porque, se fosse, uma criatura de 50cm não conseguiria virar sua vida assim de cabeça pra baixo)
- Emocionar-se com canções de ninar.
- Ficar um bom tempo sem pensar em sexo.
- Ficar feliz e emocionada quando seu marido, segurando a sua filhinha no colo, disser que finalmente conheceu uma garota mais bonita que você.
- Não ser mais a número 1.
- Ter seus desejos relegados a segundo plano.
- Amar com uma intensidade que você jamais achou ser capaz.
- Ter sempre no que pensar: nas próximas férias, na escolha da babá, na escolinha, no narizinho escorrendo, no futuro, no mundo...
- Criar coragem para tomar decisões que vão interferir - e muito - na vida de outra pessoa.
- Mudar suas prioridades e repensar seus valores.
- Criar raízes, criar família, criar juízo.
- Passar madrugadas acordada, sem nem mesmo sair de casa.
- Querer dormir mais cedo. (Você nunca imaginou um dia querer isso)
- A primeira noite que o seu bebê dorme 8 horas direto, sem escalas. (Uma bênção que, felizmente, você não vai estar acordada pra ver)
- Um belo dia perceber que finalmente você voltou a pensar em sexo.
- Sentir o cheiro da cabecinha do seu filho adormecido.
- Ver aquele sorrisão banguela logo pela manhã, se iluminando todo só porque viu você.
- Ver o primeiro dentinho nascer.
- Ganhar os beijos mais melados do mundo.
- Soltar as mãos do seu filho e vê-lo dar os primeiros passos sozinho.
- Ajudar outras mães, usando a sua experiência.
- Receber a ajuda de outras mães.
- Constatar, surpresa, que já se passou 1 ano! E, paradoxalmente, achar que esse ano pareceu uma eternidade.
- Planejar a primeira festinha de aniversário e se divertir criando os convites, a decoração...
- Conhecer pessoas. Ter um filho te obriga a ser mais sociável!
- Contar aos amigos as gracinhas do seu filho.
- Rever Mogly, o Menino Lobo, e outros filmes da Disney que marcaram a sua infância.
- Administrar a sua vida e aquela vidinha alheia.
- Ver que, depois de ser mãe, você consegue fazer quase qualquer coisa.
- Ficar mais forte. Em todos os sentidos da palavra.
- Ficar mais corajosa!
- Descobrir até onde vai a sua paciência.
- Descobrir até onde vai a sua vaidade.
- Descobrir até que dia do mês vai o seu salário.
- Ter uma razão para economizar. Ter também uma ótima razão para gastar.
- Encher a boca para falar dos filhos.
- Não dar bola pra estrias.
- Dar (mais) um sentido para sua vida.
- Sucumbir a um chorinho às vezes, mesmo sabendo que se trata de pura chantagem emocional.
- Aprender a pôr limites.
- Descobrir seus próprios limites.
- Superar alguns limites.
- Ser confrontada com seus próprios defeitos.
- Pensar no futuro. E querer que ele seja longo.
- Ter quem te apóie na velhice e te leve pra tomar sol na pracinha quando você já estiver gagá.
- Aprender com alguém (bem) menor que você.
- Sentir-se a pessoa mais importante do mundo para alguém.
- Ter alguém que depende de você até pra limpar a própria bunda.
- Descobrir, a cada momento, o que é, afinal, ser mãe.
- Perceber que não é assim um bicho-de-sete-cabeças.
- Entender que toda mãe é meio bicho.
- Descobrir seus instintos.
- Ver que ficar sem filho não é tão bom assim. E que você escolheu um estilo de vida bem legal.
- Ouvir as pessoas dizendo: "É a cara do pai!" (supondo que você teve bom gosto na escolha do pai...).
E por aí vai... a lista é extensa, sortida. Também pudera, ser mãe é a experiência mais rica e intensa na vida de uma mulher. Poderia colocar aí alguns outros itens como minha colaboração:
- Dar apelidos fofos.
- Achar o máximo preencher o álbum do bebê.
E por aí vai... aliás, poderia ser um livro online onde todas as mães poderiam colocar as delícias que descobriram com a maternidade.
Uma coisa que descobri com esse tipo de literatura é que, é indicadíssimo para mulheres que pensam em ser mãe, não deixa de ser algo preparatório para um mundo de mudanças que, por mais que a sua mãe e todas as mães do mundo te digam que "muda tudo", você jamais terá noção da magnitude disso tudo antes de ser mãe! Pena que só fiquei sedenta por esse tipo de leitura depois que engravidei!